"E foste um difícil começo
Afasto o que não conheço
E quem vem de outro sonho feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te de realidade
Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso"
Afasto o que não conheço
E quem vem de outro sonho feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te de realidade
Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso"
(Sampa - Caetano Veloso)
Três conferências, três amarrações. As conferências de Bernard Nominé em
São Paulo no último fim de semana tiveram para mim a estrutura de um nó. Não
somente por se encadearem umas às outras, mas especialmente por terem a função
de mostrar um real em jogo na formação que vai além de qualquer possibilidade
abordagem através da significação. O nó não demonstra a estrutura, ele é a estrutura. Passo a apresentar aqui
um resumo do que ouvi. Certamente não se trata de uma transcrição exata do que
foi dito, mas aquilo que consegui ouvir no que Nominé disse. Nesse movimento sempre se perde algo, mas
espero que possa ser útil em transmitir um pouco da vivacidade da experiência que
esses dias presentificaram para mim.
Bernard Nominé e a demonstração do nó |
A primeira conferência, proferida na PUC, “Função do tempo no desejo e seu uso
na cultura hoje”, apresenta o tempo como um elemento que participa daquilo que
causa nosso desejo. O tempo pode ser tomado na sua vertente simbólica como
aquilo que os governantes se esforçaram em sistematizar, organizando-o em seus
calendários. Esse é puramente simbólico. Trata-se de uma escrita, um calculo
matemático que fatia o tempo de acordo com os acontecimentos naturais (as fases
da lua, o dia e a noite, as colheitas, etc.)
Mas o tempo tem uma dimensão real como objeto que não é controlável e, no
entanto, nos define. E isso não da mesma maneira para todos. Temos um prazo de
vencimento que queremos todos esquecer. É assim para o obsessivo, em seu jogo
de procrastinação, para a histérica que se lança na antecipação e para o fóbico
que tenta suspender o tempo na prevenção. De todo modo, o neurótico é aquele
que nunca está na hora de seu desejo pois acerta seu relógio pela hora da
demanda do Outro.
Ao mesmo tempo real e pura abstração é assim que nos dividimos entre o
tempo de cada um e a hora que é para todos. De todo modo, o tempo nunca será
suficiente, sempre nos faltará tempo para ser. O momento final nunca é e nunca
será contado por aquele que vive. Ainda assim é um momento de verdade que
impele o sujeito a estar na hora de seu desejo.
Recorrendo às elaborações de Santo Agostinho em suas “Confissões”, Nominé
começa a construir uma abordagem borromeana do tempo. Para o filósofo, na
experiência humana é possível falar de três “presentes”:
·
Presente
do passado – é a nossa memória
·
Presente
do Presente – é a intuição
·
Presente
do Futuro – é a esperança, a expectativa
Para a psicanálise, o real do tempo cria uma divisão no ser falante e
Nominé vai propor que abordemos as categorias agostinianas da seguinte forma:
·
O
presente do passado, ser de memória, é puramente simbólico
·
O
presente do futuro, como aquilo que so pode ser imaginado, é o imaginário
· O
presente do presente, como real, faz-se permanentemente e só ex-iste deixando
de ser.
Nominé inclui ainda um tempo verbal bastante explorado por Lacan que é o
futuro anterior, ou em português, o futuro do presente composto, aquele que é
expresso na frase “Eu terei jantado quando ele chegar”.
O que se realiza em minha história é o nó entre presente passado e futuro,
incluindo o futuro anterior. O que ata os três registro é o dizer. Dizer cedo
demais pode não ter efeito algum. Dizer tarde demais não tem mais nenhuma
serventia. O dizer da enunciação só tem efeito se chegar no momento certo. O
bom momento não é o analista quem decide, é o analisante que lhe sopra.
O real do tempo, o presente do presente, é o que o neurótico evita viver
e é o que todas as intervenções do analista tentam delimitar. O analista tem um
manejo desse real do tempo. A transferência é uma relação essencialmente ligada
ao tempo e seu manejo. O analisante
precisa se haver com seu presente do presente em presença do analista. O Ato do
analista deve incidir no momento certo para ter um efeito. A presença do
analista se associa ao presente do analisante. Poder viver o presente do
presente, estar na hora de seu desejo é
o que a análise pode oferecer a quem atravessa a experiência.
A segunda conferencia, proferida no sábado de manha na USP, tratou sobre
“O Corpo, o significante e a letra”. Nela
Nominé começa falando dos efeitos do inconsciente simbólico sobre o corpo e diz
que esses podem ser esses efeitos podem ser interpretados em termos de
insatisfação sexual.
O nó borromeu |
O sujeito tem um corpo. Ele não é um corpo. Essa relação do sujeito com o
corpo pode ser tomada em termos de uma estrutura de discurso, a partir do
discurso do mestre. O discurso do mestre articula a relação do corpo com o
gozo, ao tomar o primeiro como simbólico.
O mestre é o protótipo daquele que domina seu próprio corpo. Ele renuncia
ao gozo do corpo em prol do gozo do prestígio, isto é, o gozo do significante
mestre. O escravo, ao contrário, é aquele que prefere a vida ao puro prestígio.
Ele é definido pelo gozo, mas perde a liberdade de seu corpo.
O mestre se priva do gozo e, o escravo, da liberdade. O corpo do escravo passa a ser metáfora do gozo do mestre. Mas atenção, mestre e escravo não devem ser tomados aqui como duas pessoas. Somos todos escravos do mestre (salvo algumas exceções), pois temos que recorrer ao significante para sustentar nosso corpo como simbólico. O S1 é o ideal, significante mestre como aquele que supostamente conseguiu vencer o gozo. Já o S2 é o corpo como outro, marcado pelo carimbo do significante ideal. S2 é o corpo simbólico.
O mestre se priva do gozo e, o escravo, da liberdade. O corpo do escravo passa a ser metáfora do gozo do mestre. Mas atenção, mestre e escravo não devem ser tomados aqui como duas pessoas. Somos todos escravos do mestre (salvo algumas exceções), pois temos que recorrer ao significante para sustentar nosso corpo como simbólico. O S1 é o ideal, significante mestre como aquele que supostamente conseguiu vencer o gozo. Já o S2 é o corpo como outro, marcado pelo carimbo do significante ideal. S2 é o corpo simbólico.
Nominé fala que em algumas situações o sujeito pode querer tentar reduzir
todo o ser a esse corpo do simbólico, mas que isso é um risco mortal e
exemplifica isso com o livro de Yukio Mishima “Confissões de uma Máscara”. Nele
o autor relata suas relações com os valores tradicionais do Japão e como esse
ideal acaba levando-o ao suicídio através do ritual do sepuku.
Yukio Mishima |
Essa dialética do senhor e do
escravo, luta por puro prestígio, não é humanamente sustentável. Lacan vai se
afastar de Hegel, portanto, exatamente ao introduzir nessa dialética a
subjetividade do escravo. Na dialética hegeliana não entra o gozo do escravo,
apenas o gozo de seu corpo que é atribuído ao mestre. Lacan vai tomar o escravo
como sujeito.
O gozo próprio ao escravo permanece a
deriva, escapa a dialética hegeliana e difere do gozo do corpo do escravo.
Esses dois gozos não são intercambiáveis, o que é um modo de dizer que a
relação sexual não existe.
O Escravo gozo fora de seu corpo que é aquele do gozo do mestre. Sendo assim há uma parte de seu ser que escapa ao mestre. Esse gozo se condensa num objeto a ser situado fora do corpo, objeto que e;e não sacrifica pelo mestre. Esse objeto não faz parte do corpo simbólico e permite ao escravo não se confundir com o que é sacrificado pelo mestre. Trata-se do gozo da vida, suporte do mistério do corpo falante.
O Escravo gozo fora de seu corpo que é aquele do gozo do mestre. Sendo assim há uma parte de seu ser que escapa ao mestre. Esse gozo se condensa num objeto a ser situado fora do corpo, objeto que e;e não sacrifica pelo mestre. Esse objeto não faz parte do corpo simbólico e permite ao escravo não se confundir com o que é sacrificado pelo mestre. Trata-se do gozo da vida, suporte do mistério do corpo falante.
Para Nominé essa escrita é aquela de “um”, que se dá completamente
no particular. O que ata o sujeito ao corpo é algo que é produto dessa
alienação, mas que também lhe escapa. O inconsciente é uma formação de compromisso:
ao mesmo tempo em que serve ao outro fazendo metáfora do gozo do outro, ele
também se serve disso para fazer “dis-corps”, dis-corpo, um corpo discordante. O inconsciente fabrica sentido a partir desse gozo discordante, que
permanece à deriva. O sintoma é aí a
resposta possível, ainda que fantasiosa, ao real do corpo que escapa,
remendando a relação esquartejada do corpo com o gozo.
É o nó borromeano que vai permitir melhor apreender qual a função desse gozo discordante. É ele que vai ocupar o lugar de amarração entre real, simbólico e imaginário. É o objeto a que assegura a função do nó. Objeto de separação, mas que também assegura a junção do sujeito com seu corpo.
É o nó borromeano que vai permitir melhor apreender qual a função desse gozo discordante. É ele que vai ocupar o lugar de amarração entre real, simbólico e imaginário. É o objeto a que assegura a função do nó. Objeto de separação, mas que também assegura a junção do sujeito com seu corpo.
O Objeto a no centro do nó borromeano |
Embora possam parecer a primeira vista, o nó borromeano e o círculo de Euler são diferentes. O nó borromeano é algo que se pode apertar e reduzir a um
ponto bem apertado. É preciso para ter uma representação do mundo que se
sustenta é preciso ter uma representação de si mesmo que seja consistente,
amarrando os registros do imaginário, do simbólico e do real.
· Registro
do imaginário: Nascemos imaturos neurologicamente, é o estádio do espelho,
desenvolvido por Lacan, que vai nos assegurar a ilusão de uma imagem.
· Registro
simbólico: é o registro onde se localiza a morte. O corpo simbólico não é um
corpo vivo, ele é mortificado pelo simbólico. Não se pode localizar o gozo ai,
no entanto se pode gozar dele, do reconhecimento de seu ser no Outro, como
Ideal. O corpo imaginário e o corpo simbólico estão ligados entre si. É o real
que liga a imagem do corpo ao significante do Ideal.
· Registro
do real: é o corpo que vive sem pedir nossa opinião. Não é apreendido na imagem
que fazemos de nós mesmos e também transborda o corpo simbólico que nos foi
reservado.
Nominé toma a clinica da histeria para exemplificar essa elaboração do nó
e toma o conceito de Entgegenkommung utilizado por Freud para falar dessa experiência do
corpo. Trata-se daquilo que foi traduzido como “complacência somática”, mas que
a ele parece uma tradução insuficiente, pois em alemão a palavra remete a “concessão”,
“boa vontade” e também “vir ao encontro”. Mas trata-se de algo que trata das
relações do somático com o psíquico no sintoma histérico. É o que fixa o
sintoma histérico a uma significação e dai que surge a repetição. O sentido em
si mesmo nunca é fixado, ele foge. O trauma não é a excitação corporal, mas a significação
que é atribuída a ele. A parte do corpo tomada no sintoma é como o grão de
areia em torno do qual a ostra vai produzir a pérola. Está em Freud essa
metáfora.
Mas para
Lacan a complacência somática se trata, antes, de uma recusa do corpo. A histérica
é aquela que, com seu corpo, recusa em participar totalmente do gozo do Outro
(embora ela se preste a ele de outro modo, com suas intrigas).
Para Nominé,
a complacência somática é a participação
do corpo real no sintoma histérico. Ela está em concordância com a estrutura da
cadeia borromeana. O sintoma histérico da um gozo de sentido ao gozo real. O
corpo se põe a imitar o encontro de corpo a corpo que a histérica recusa.
A introdução do
ato analítico não desfaz o nó. Pelo contrário, isso fica firme. Trata-se de
levar o analisante a fazer a sutura entre seu sintoma e o real parasita que
habita seu corpo. É de suturas e emendas que se trata a análise. Isso se faz
reduzindo e cortando o ponto em que o neurótico situava o gozo do Outro, pois o
Outro do Outro não existe. Essa operação amarra o o gozo fálico com o gozo do sentido, apertando
o nó em torno do que causa o desejo, ou seja, do objeto a.
O corte e a emenda do nó |
A
interpretação tem a estrutura de um chiste. Não é por meio da significação que ela participa do nó,
mas da sonoridade do significante, e essa sonoridade procede de uma letra.
Por fim, tivemos ainda a realização no Fórum do Campo Lacaniano de São Paulo da conferência intitulada “Saber fazer ou saber fazer com”. Nominé começou essa conferencia lembrando o dever de interpretar do analista. E ele se pergunta: será que a interpretação depende de um saber fazer?
Por fim, tivemos ainda a realização no Fórum do Campo Lacaniano de São Paulo da conferência intitulada “Saber fazer ou saber fazer com”. Nominé começou essa conferencia lembrando o dever de interpretar do analista. E ele se pergunta: será que a interpretação depende de um saber fazer?
Ele responde dizendo que o saber-fazer é a coisa do
especialista do expertisse. O que está em jogo na interpretação é de outra
ordem, o saber fazer com (savoir y faire) que remete muito mais a saber se
virar com algo, a algo que é da ordem da invenção, o saber se inventa.
Conferência no FCL-SP traduzida por Dominique Fingermann |
O pedagogo transmite o saber. Na transmissão da
psicanálise o que se transmite é antes o desejo de saber. O savoir y faire do
analista também tem a ver com estar aí, no momento preciso.
O objeto a permanece inimaginável, ele é a volta não
contada do toro, o centro inapreensível do crosscap. Ele ex-siste, se situa
sempre ao lado (à cotê).
O centro do nó, segundo Nominé só é definível quando o nó
é feito. Os nós corrediços deslizam, é preciso, portanto identificar o centro
em torno do qual o nó se aperta. Trata-se de estreitar ao máximo aquilo em
torno do qual o trabalho de uma análise gira.
Cada circulo do nó borromeano é, em si,
um nó trivial. (pesquisando na internet encontrei que, em matemática, um nó não é um cordão enrolado, mas uma curva no espaço, fechada e que
não se auto-intersecta, formando um arranjos espacial peculiar. O adjetivo
trivial remete aos objetos topológicos – nós - que têm uma estrutura muito
simples, que pode facilmente ser provado ou definido. A origem do termo em
linguagem matemática vem do currículo
trivium medieval, formado pela lógica, gramática e retórica). A cadeia
borromeana é um arranjo formado por três nós triviais. Para saber mais, clique aqui.
O nó
é efeito de um dizer que causa um acontecimento. Ele também implica o tempo,
que por sua vez é uma das funções do objeto a. Não é o analista que decide o
momento oportuno (Kairós), é o analisante quem lhe indica sem saber
Para
Nominé o esforço de Lacan em realizar essa amarração é anterior aos nós
borromeus e remete a construção do grafo do desejo, mas essa tentativa se
mostrou insuficiente.
O
Objeto a surge de um nó de sentido, mas o cerne dessa amarração é um “pas de
sense”, significante que em francês faz homofonia entre o sem sentido e um
passo de sentido. É o chiste que faz aparecer o cerne do "pas de sense". Aceder a
isso é contar de outra forma para saborear de outro lugar essa operação. Aquilo
com que se ata o Imaginário e o Simbólico é o real do significante. Nominé da
o exemplo de um chiste de um governante que morre nos braços de uma prostituta.
Essa presença do analista é ao mesmo tempo, um
tempo e um lugar, um “dizer que não” que faz o corte. Para que o analista
apreenda esse “saber fazer com” não basta repetir o que Lacan disse, é preciso
se colocar na experiência. O sinthome elaborado por Lacan remete a que cada um
saiba fazer algo de seu gozo, algo que seja suportável, tirando o melhor de si.
E agora, finalizando o rascunho e a tentativa de
amarração de tudo que ouvi e vivi de forma intensa esses dias em São Paulo, vou
me aventurando a elaborar algo sobre o que estava em jogo quando pensamos na
amarração borromeana dessas três conferências.
Algumas amigas que estiveram por lá |
Do tempo como modo de pensar os registro do
imaginário (presente do passado), simbólico (presente do futuro) e real
(presente do presente) Nominé extraiu o objeto a como o atemporal de cada
sujeito. Gozo discordante com a programação dos ideais coletados do Outro, é
ele quem permite uma amarração possível entre s três registros, mas ao mesmo
tempo mantendo uma distância necessária entre cada um deles. Essa delimitação
tão clara é o que não existe sem uma análise. Sem os ditos que se desenrolam
trivialmente em uma análise, repetidos à exaustão, não existe borda, não existe
furo. Ou melhor, os furos estão todos recobertos, preenchidos pelo sentido atribuídos
ao gozo do Outro. Cortar esse ponto de gozo e emendar de outra maneira o gozo fálico
e o gozo do sentido é o que vai permitir ao sujeito inventar outra maneira de
se virar com o gozo anomálico e saber fazer com isso.
Na costura dessas três conferencias, percebi que
elas se transpassam em pelo menos dois pontos (pontes e túneis?):
1 – não basta repetir o que Freud disse, o que Lacan disse, (nem mesmo o que Nominé disse), é preciso se arriscar na experiência, experimentar. Não ter medo de se aventurar pelo desconhecido, inclusive pelo desconhecido da matemática e da topologia que as vezes provoca resistências entre nós. Urge nos dedicarmos a isso se quisermos estar a altura de nossa tarefa; 2- A interpretação é um dizer com estrutura de um chiste. Ela exige, do lado do analista, que este esteja presente no lugar certo. E do lado do analisante que seja ele a soprar para o analista que momento é esse.
1 – não basta repetir o que Freud disse, o que Lacan disse, (nem mesmo o que Nominé disse), é preciso se arriscar na experiência, experimentar. Não ter medo de se aventurar pelo desconhecido, inclusive pelo desconhecido da matemática e da topologia que as vezes provoca resistências entre nós. Urge nos dedicarmos a isso se quisermos estar a altura de nossa tarefa; 2- A interpretação é um dizer com estrutura de um chiste. Ela exige, do lado do analista, que este esteja presente no lugar certo. E do lado do analisante que seja ele a soprar para o analista que momento é esse.
Outros desdobramentos dessa experimentação que
foram esses dias em Sampa certamente se farão ouvir.
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PS: os trechos das mídias divulgados nessa página foram autorizados pelo autor.
PS2: atualizando a postagem hoje, 04 de novembro, com o trabalho da artista plástica Fabiana Azeredo, intitulado "Nós do nó" ( Posca sobre papel Fabriano 22x33) inspirado na leitura do texto acima.
Que ótimo, obrigada!!
ResponderExcluirUrri!!! Que máximo! Obrigada!
ResponderExcluiré um prazer compartilhar essa experiência com vocês!
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